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O lixo da boca

Cumprir sim ou não a lavra ou larva de carnificina
Nunca em precípite tu ousas ser o adiantar idiota do relógio,
Mais ainda gradação Davi de mármore te subsiste

O chão vermelho devorou o único outono amante de novembro

Delicado beijo lento na saliva escaldante rio
No leito da língua

Aquele que desejo não desejar nunca mais
Anseia dormir não dormir nunca mais

As vestes estorvam salvo o medo da nudez
No nojo do nu centrado canhão no rastejar do tato

O suor das axilas escorre ferrenho o cheiro do calor

Setas que sentam ao ar velejado

Pontos pontos e pontos
Postos ao alarme da trama envolvente

Berros ao nada!!!

Um pouco de fogo ainda tenta levantar-se ao aceso
Já que sobreviveste ao apogeu da chama

Ausente roupa da pele
Ao tapete onde alguns caem ou sofrem
Onde sem nobreza derretem depressivos plásticos cerebrais

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terça-feira, dezembro 15, 2009 - 19:20

Ministério da Poesia :

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Alcantra

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