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O lixo da boca
Cumprir sim ou não a lavra ou larva de carnificina
Nunca em precípite tu ousas ser o adiantar idiota do relógio,
Mais ainda gradação Davi de mármore te subsiste
O chão vermelho devorou o único outono amante de novembro
Delicado beijo lento na saliva escaldante rio
No leito da língua
Aquele que desejo não desejar nunca mais
Anseia dormir não dormir nunca mais
As vestes estorvam salvo o medo da nudez
No nojo do nu centrado canhão no rastejar do tato
O suor das axilas escorre ferrenho o cheiro do calor
Setas que sentam ao ar velejado
Pontos pontos e pontos
Postos ao alarme da trama envolvente
Berros ao nada!!!
Um pouco de fogo ainda tenta levantar-se ao aceso
Já que sobreviveste ao apogeu da chama
Ausente roupa da pele
Ao tapete onde alguns caem ou sofrem
Onde sem nobreza derretem depressivos plásticos cerebrais
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Ministério da Poesia :
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