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Sem nome, com emoção
Exiges de mim qualquer das destrezas
Engana-me com contos de fada
No fim, não sou, não sei de nada
Me prende e me corta as asas
Faz-me rir, pensar que posso tudo
Nesse grande circo, estou mudo
As pessoas me dão e me tiram visão
Mexem demais com meu coração
E eu não sei o que fazer como me mexer
A vontade é de correr
Tenho mais o que fazer
Mais se estiverem certos
Aprenderei com apertos
Os sonhos fizeram de mim um mar
Que estava na calmaria de uma brisa
Leve de final de verão e se abateu
Em mim feito tempestade
Na mesma intensidade
Uma chama que recebe baldes de água fria
E areia, parece apagar
Mais brasas acesas aquecem o fogo
Retiram de mais a mais o lodo
Me devolvem a esperança e a certeza
De criança que age com esperteza
Recuperando tudo que ficou escondido
Se estava calado, logo será difundido
Se perde tudo por alguns segundos
No outro estará recuperado
Assim equilibro a vida
Esteja alegre ou irado.
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domingo, fevereiro 21, 2010 - 01:38
Ministério da Poesia :
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kamyloca
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