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Terra do Nunca
Ouça o meu conselho, não é de se jogar
Na Terra do nunca
Não dá pra ver com lupa
É cada coisa em seu lugar
Há quem duvide que exista
Se convidado há quem êxite
Visitar a parte futurista
Onde emerge a bela Afrodite
Repousa em eterno sonho de primavera
Reserva a beleza inocente e infantil
Sonho que durou uma era.
Terra, viagem, imaginação
Esconderijo, realidade, ilusão
Pedaço de terra guardado
No fundo da memória,
Em peças momentâneas
Da história de dormir
Pouco de céu onde moram as doces almas,
Anjos, medo é para não aventureiros,
Não tenha medo de voar
É só dar um salto, fechar os olhos e pular
As nuvens, beleza, juventude, inocência e amor
Bem a sua frente, não tente desperdiçar
Seu mundo está tão cinza
Tente ao menos respirar
Caso queira completar a vida
Basta apenas decifrar
As duas faces da moeda
Benevolência e mal estar.
Para que a terra do nunca
Não seja mais que sinuca
Sim, é preciso trabalhar
A dupla face da moeda
Seja uma e nada mais
Aqui te faço uma promessa
Logo voaremos do cais.
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domingo, fevereiro 21, 2010 - 01:32
Ministério da Poesia :
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kamyloca
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