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Volátil
No meio dos montes perdidos na noite
Brilha a cidade noite
Atormentada pelo caos e a desordem.
Serpentes rastejam pela madrugada doentia.
Enquanto isso, novos insetos sobrevoam
Numa circular dança da fétida treva dos magos suburbanos.
Vozes se misturam
Imagens embaralham-se nos outdoors desbotados
Carros expressam ódio com seus faróis mal encarados.
Os intelectuais alcançam a grã-cruz da sabedoria sem desafio.
Há uma mistura de luzes na grande avenida.
Tudo está confuso
A loucura penetra a mente
Palavras são expressadas e não são entendidas
Pelos espectadores comuns.
Os atos são desenfreados:
Vê, escuta e fala,
Mas acorda sempre num mundo triste dos pássaros suicidas.
Vivendo a veracidade do “verdadeiro” adágio.
Ossos estão espalhados pelas ruas
O domingo se perde na falta dos dias
O caos obriga e mata a ordem
O comum perde o sincronismo
O incomum se sincroniza aos acontecimentos.
O terrorista aterroriza o senso comum.
Atentado é a sua única qualidade.
Catastrófico – não explica o grande desastre.
Bombas atômicas brotam da terra,
Já que o clima está favorável ao seu cultivo.
Aviões sem rumo rumam para uma colisão simultânea.
A multidão grita.
A “perda” é esfomeada e carrega tudo
Transportando todos para uma viagem sem volta.
Alguns se entregam
Outros lutam:
Sem fuga, sem esperança...
Só resta o palácio da sabedoria,
Mas o tempo é volátil.
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Ministério da Poesia :
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