Carta a Mim de Mim (Escrita em 21/03/02)

 

O que a de belo não encontrei mesmo cruzando as infinitas informações que raras são de bom grado.


O que a de infâmia desencontrei e de tudo o que o mundo não dá a ninguém.


O que penso já não a censo tão menos ridículo.


O que refleti deixo para o futuro pois nem conhecido e me desconheço.


O que sinto, de que sinto, sou do que?


Posso ficar a ti lamentando e me explico que vou bem mesmo como uma marola de mar qualquer.


Que contexto contraditório que nos alternamos, vivemos e somos vividos, bebemos e somos comidos, na cena da “vitória”.


Difícil é o que pareço, mas sou tão simples quanto os simplíssimos do nosso Poder.


Alerta-te? Imagine!


Sou a própria sua imaginação pois alerta estou sempre.


Perdoe-me, não quero perturbar-te.


Pois a mim já mais!
 

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Sunday, August 14, 2011 - 05:53

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danieldealencar

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