Ida a Lisboa
Tínhamos decidido ir à cidade, festejar o casamento,
Apanhamos a camioneta e demoramos três horas a chegar a Lisboa,
No caminho, o verdejante ia-se perdendo, para dar lugar às construções de cimento.
Chegados à capital, ficamos deslumbrados com a frenética correria,
Lá na nossa humilde terra, não se via tamanha euforia.
Haviam carros faustosos e gente muito bem vestida na rua, a passear,
Lá na nossa terra, o único frenesim, era mesmo o gado a pastar.
Numa dessas ruas passamos por uma confusão de gentes,
Eram um grupo grande de rapazes e raparigas, todos contentes.
Elas com enormes cestos de fruta desciam nas suas socas,
Eles olhavam para elas, de uma maneira, que até pareciam porcos a olhar para bolotas.
Decidimos ir almoçar à baixa da cidade, ao melhor restaurante da altura,
Pedimos entrada, vinho, bitoque e comida com muita fartura.
Afinal, o comemoração era o nosso casamento,
Tinha a data de ficar eternamente lembrada,
Da união entre uma princesa e seu jumento,
Até a certidão era lavrada.
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Que grande responsabilidade
Meu caro Rui,
Que grande responsabilidade, a minha, agora...Pois, património - palavra pesada, essa.
Obrigado.
Beijo-te
Joana
Cara Poetisa (acho que já te
Cara Poetisa (acho que já te posso chamar assim :)))), tens noção de que estás a escrever património, Estás a escrever sobre costumes e ao mesmo tempo fazes poesia. A tal, com o teu cunho muito próprio, cheio de personalidade. Sinto um passo novo que noto e registo, mas a mesma coragem e talento que já conhecia... Estou deliciado, de olho em ti... :)))
Rz