Estrelas
Lá estão cada uma delas.
Uma beleza fria.
Incontáveis e mesmo assim
Tão solitárias, elas são
Centenas e milhares a brilhar.
Indiferentes a nossa admiração
Sempre estiveram a zombar.
Sempre estiveram ao alcance
De conseguir as alcançar.
04 de fevereiro de 2010 – 13h 35min
Submited by
Saturday, December 17, 2011 - 13:15
Poesia :
- Login to post comments
- 1979 reads
Add comment
Login to post comments
other contents of Adolfo
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Love | Sinestesias | 0 | 2.234 | 07/20/2012 - 12:44 | Portuguese | |
Poesia/Text Files | Meninas são malvadas | 2 | 2.067 | 07/02/2012 - 14:42 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Sorriso no canto da boca - O que o meu pai chamaria de "poema autodestrutivo" II | 2 | 2.306 | 07/01/2012 - 23:51 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | Então que seja | 3 | 3.194 | 07/01/2012 - 23:42 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Candura | 4 | 1.593 | 06/30/2012 - 19:17 | Portuguese | |
Poesia/Love | Para recordar | 3 | 1.470 | 06/30/2012 - 19:13 | Portuguese | |
Poesia/Dedicated | Adão e Eva | 3 | 1.342 | 06/30/2012 - 19:08 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Prometeu | 2 | 1.118 | 06/30/2012 - 19:04 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | O Saber | 4 | 1.603 | 06/29/2012 - 21:19 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Ralo | 0 | 1.158 | 06/29/2012 - 13:33 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Do calar o triste tom | 1 | 2.395 | 06/24/2012 - 18:53 | Portuguese | |
Poesia/Love | O amor, talvez seja o amor mais um vício... | 4 | 884 | 06/22/2012 - 18:32 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | O Cruel | 2 | 989 | 06/22/2012 - 18:25 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Involução | 2 | 1.719 | 06/21/2012 - 21:31 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Canto da desolação II | 3 | 1.378 | 06/15/2012 - 19:33 | Portuguese | |
Poesia/General | Canto da desolação - Parte II | 2 | 1.385 | 06/15/2012 - 19:23 | Portuguese | |
Poesia/General | Canto da desolação - Parte I | 2 | 1.843 | 06/15/2012 - 19:13 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Dama Última | 2 | 964 | 06/15/2012 - 15:29 | Portuguese | |
Poesia/Dedicated | À luz | 4 | 1.801 | 06/14/2012 - 21:58 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Tributo a Augusto dos Anjos XXII - Metropolis III: (Re)Feição de Ogum | 1 | 1.865 | 06/13/2012 - 21:36 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Tributo a Augusto dos Anjos XX - Metropolis II | 5 | 1.885 | 06/10/2012 - 17:58 | Portuguese | |
Videos/Music | Epica - Kingdom of Heaven (A New Age Dawns - Part V) | 0 | 6.004 | 06/10/2012 - 15:45 | English | |
Fotos/Landscape | Eu... | 0 | 3.169 | 06/10/2012 - 06:19 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | O Ódio | 1 | 1.120 | 06/09/2012 - 12:18 | Portuguese | |
Videos/Music | The Imperial March - Epica | 0 | 2.581 | 06/08/2012 - 23:03 | Portuguese |
Comments
Da alma do poeta
Senhor Adolfo
A alma do poeta é como um filme fotográfico sensibilíssimo.
O mundo tem diversas poesias dispostas às mais diversas traduções!
As estrelas são poesias, a lua é poesia, o sol é poesia, a cidade é poesia.....
Parabéns pela sensiblidade!
Quanto a sensibilidade, dois
Quanto a sensibilidade, dois sonetos que eu escrevi há algum atrás...
Ser Poeta
I
Veja, escute, sinta o que o universo
Conspira para ti desde o principio.
Poeta, faça dele o supremo verso.
Compreenda a vida desde o fim ao início.
Entregue-se ao perfume das rosas
E ao desespero, a falta de esperança.
Pense no rebolar da mais fogosa
E no olhar inocente de uma criança.
Tente contar do céu todas as cores,
Observe a linha onde ele encontra o mar.
Reflita sobre a morte, pior das dores,
Sobre o que já tivesse de passar.
Sinta ódio, lembre-se de seus amores
E poeta você vai então se lembrar.
II
Ouça o noturno suspirar da rua.
Pense na melancolia e na beleza
Que só quem tem é a solitária lua.
Em tudo o que já te encheu de tristeza.
Poeta, escreva aquilo que você não
Disse a ninguém. O que você não diria
A pessoa por quem morres de paixão.
Sobre tudo o que te enche de alegria.
Pr’aquele rosto faça dois quartetos
Para o qual você vai sempre lembrar.
Pr’aquela boca faça dois tercetos
Para a boca que você quer beijar.
Para a pessoa amada escreva um soneto
E poeta você vai então se tornar.
Obrigado pelo teu comentário, caro Chico Costa. =D
Numa noite calma de verão, é
Numa noite calma de verão,
é sublime contemplar as estrelas, Rodolfo.
Cada uma parece feliz, e o seu brilho
parece querer acompanhar o
cantar dos grilhos, então.
Gosto de ler-te. Tu
escreves com
paixão.
:-)
Verdade... as estrelas são
Verdade... as estrelas são muito bonitas sim!
E espero que sempre estejas a ler por aqui.
Abraço,
Adolfo.