Saudades...
Tenho saudades tuas...
Tenho saudades daquilo que não te disse,
Pois, o tempo deixou-me as palavras nuas,
E agora, até o nada, entre nós, existe.
Tenho saudades das tuas contagens decrescentes,
Das tuas observações indecentes,
De como me abordavas em privado,
E até mesmo, como me seguias, de todo o lado.
Sinto-te distante de tudo, enfim...
Como se quisesses fugir...de mim.
Gostava apenas, que soubesses o quanto te estimo,
Com carinho, apreço e mimo,
Que até mesmo fiquei triste e aborrecida,
Com esta distância absurda e sentida.
Sei que as tuas palavras, foram sentidas, também,
Mas, neste momento, fazem-me falta,
Não, porque preciso de ouvir elogios de alguém,
Mas, apenas porque preciso de sossegar minha revolta...
Talvez, um dia, nos voltemos a ouvir,
Quando a poeira assentar...
E quando olharmos para trás, nos possamos rir,
De tudo o que dissemos um ao outro e deixamos no ar...
Talvez um dia, ainda possamos ir a tempo,
De sossegarmos nossas vontades,
De tudo aquilo que desejamos, com alento,
E, então aí,matarmos um do outro...saudades.
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 1071 reads
Add comment
other contents of joanadarc
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Thoughts | És perfeito | 2 | 1.618 | 07/22/2011 - 08:27 | Portuguese | |
Videos/Music | paixão | 0 | 2.040 | 07/21/2011 - 16:46 | Portuguese | |
Musica/Poetry | "Bem que se quis" | 0 | 3.703 | 07/20/2011 - 21:13 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | Doce(nte) | 4 | 1.357 | 07/19/2011 - 09:45 | Portuguese | |
Musica/Poetry | Music | 0 | 2.600 | 07/18/2011 - 21:05 | Portuguese | |
Fotos/Personal | joana darc | 0 | 3.831 | 07/18/2011 - 19:18 | Portuguese |
Comments
Meu caro Albano, Tu,
Meu caro Albano,
Tu, que pareces ler a minha mente,
Tu, que por aqui andas, sempre,
Compreendes o meu sentir, antes de toda a gente...
Não porque sejamos próximais,
Mas, porque somos iguais.
Muito te agradeço, sempre o calor das tuas linhas...
Joana
Sabes, Joana. minha
Sabes, Joana, minha querida?
As pessoas deixam-se a arder na saudade,
quando, na realidade, basta uma pequena abertura,
para devolver devolver a candura, à sua vida...
Um beijinho,
:-)