Prova

Prova

Recta interminável de estrada
Sob inferno de Sol escaldante
Nem sombra nem brisa por instante
Ouvir mas não ver a nossa amada

E a recta parece não ter fim
Quanto mais se anda, mais para andar
A pé, dormente e com os pés a escaldar
Nem vontade e nem sou dono de mim

Mas eis chegado o ponto final
Dando a dura prova por superada
Dá-se a mente em turbilhão por descansada

Esteve bem perto, ali, a paga do mal
Mas repousa-se por fim em Portugal
E vemos o terno olhar da nossa Amada.

16 de Maio de 2012
Paulo César Nunes

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Wednesday, May 16, 2012 - 10:08

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