Por uma saída...
Nessa poesia utilizo arquétipos da realidade montada pelo homem.
A eterna busca para compreender a existência. Uso o xadrez ,Tarô, I Ching,
os neologismos dos livros de Alice e um pouco de física teórica e quântica. Tudo por uma resposta, uma saída!
Por uma saída
Duas torres limitam seu espaço.
O espaço é curvo pela gravidade
As dimensões são muitas,
Um tabuleiro não basta!
Ela avança e para, recua.
Na roda da vida, retorna.
Sente-se sozinha o tempo todoP
Pois seus bispos cavalos e peões
Possuem muitos corações,
Todos apressados.
Segura firme o livro das mutações
Tenta subir seus degraus,
De repente, o que seria começo
É novamente final!
Lembra-se do carro.
O carro tem cavalos opostos
Não saem do lugar
Bifurcando vias.
E se fosse para cima,
zarpar numa nave espacial
atigir o horizonte de eventos,
virar spin, cair num buraco negro
sair em algum universo paralelo?
Seu coração se agita
o corpo cansado adormece,
a mente vazia esquece
e o sonho que sonha amanhece.
- Acorda Alice que dorme.
O sonho é a chave da vida
em úmbrias relampeias nascentes
que jorram dos redutos da mente
em sonhos por uma saída.
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