ÚNICO
Esta noite,
a chuva volta a pedir-me abrigo.
Mas eu, endiabrada, abro a porta
e sou eu quem, nela encontra abrigo.
Num desabafo.
Numa inspiração.
Num momento criativo.
O que sempre acontece, quando
me deixo roubar pelo Vento.
O que me rouba o Vento?
Namora-me como ninguém me namora.
Espreguiça-se em mim.
Depois, solta-me.
Num poema único,
secreto.
Sem tempo
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Wednesday, October 21, 2009 - 20:54
Poesia :
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Comments
Re: ÚNICO
Marta!
ÚNICO
LINDO, DELICADO, GOSTOSO DE LER!
MarneDulinski
Re: ÚNICO
Marta,
O tempo e a fantasia da poesia são ditados por quem escreve e por quem lê, aí está o desafio!
Gostei muito!
Re: ÚNICO
Na unicidade a fantasia se realiza, porque os poemas são únicos e secretos: neles não há tempo. abraços, Pedro.