Luzes... Camaradas... Depressão!
Um recomeço
Começa-se do ponto onde pareceu fim
Um recomeço
Parte da parte e, partes sem mim!
Pra onde vou?
Meus caminhos decidiriam seguir meus pés
Pra onde vou?
Meus desatinos viraram a boa fé
Os embaraços... Os enfermos de meu corpo que digo "curo"
Curo a vista torpe, curo
O mundo meu, obscuro
Obscureço meu escuro e chamo "claro"
Estou a seguir...
Meus instintos enganosos me acertam
Estou a partir...
Pois os meus passos parecem precisos por serem incertos
E as belas formas
Em meus neurônios parecem choque
Anafilático, andrógeno e de bosque encantado
Parecem toques inflamados em feridas abertas
Meus neurônios são arsênico diluido
São, as pessoas e suas poesias andantes
São os poemas que são pessoas incompletas
Vejo avião...
Pra onde vôo, tocando o chão?
Vejo avião..
Vejo trajetos sem direção
E as passadas, as passadelas...
Passam de mim a fuga delas
Passa de mim, fugindo montadas celas
Vou seguindo...
Vejo ilusão
Vou seguindo...
Estou de volta, normal e sem reação
A tela mostra
O filme antigo
Vejo-me em castigo
Mudo, vejo-te e prostras-te
Falante, sorridente, de braços dados ao teu
Cavalheiro andante naqueles teus novos pisos de diamante
Nego-me...
O que sou de mim?
Apego a mim e torno a psicóse
Sou declive escorregadio do teu chão
Porém tu...
Hoje podes voar!
Volto à normalidade que julgo ser a normalidade.
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Poesia :
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Comments
Re: Luzes... Camaradas... Depressão!
Um recomeço
Começa-se do ponto onde pareceu fim e eis que aparece um bom poema!!!
:-)
Re: Luzes... Camaradas... Depressão!
LINDO POEMA, GOSTEI!
VOA MEU AMIGO VOA, QUE O VOAR CURA TUDO ATÉ A DEPRESSÃO!
TEM TERMOS QUE NÃO ENCONTREI SINÔNIMOS, TALVEZ SEJA A DEPRESSÃO!
UM ABRAÇO, MEUS PARABÉNS,
Marne
Re: Luzes... Camaradas... Depressão!
Olá poeta
Deixe as luzes te guiarem
para onde teu coração quiser
te levar, a depressão mande
para onde ninguém possa pegar
e enquanto uns voam, não esqueça
você também pode voar, mesmo que
seja em belos versos a encantar
Beijinhos no coração
Re: Luzes... Camaradas... Depressão!
A tela mostra
O filme antigo
Vejo-me em castigo
Mudo, vejo-te e prostras-te
Falante, sorridente, de braços dados ao teu
Cavalheiro andante naqueles teus novos pisos de diamante
Parabéns pelo poema
Um abraço
melo