Banquete dos Anormais
Escorro em sangue,
numa imensa ferida aberta,
ferida de morte, lânguida
pela tua indiferença,certa
Resvalo-me no solo moribunda
atentada pelo teu desprezo
Sou apenas mais um corpo
Vitima de tanto te querer!
E depois virão os outros,
tragar a minha carne flácida
Abutres de um céu errante
no meu ser, tua navegante
Não resistirei,serei plácida
Se soubesses quantas vezes
eu pedi á lua,ao anjo negro
que me desse a força nestes meses
Que não me alimentasse este degredo
De não ser mais tua vitima
Defunta em prazeres e sonhos banais
Morro como as demais, sem ideais
prazenteira em minha carne pérfida
ainda virão os terriveis chacais
Serei banquete dos Anormais, carnais
Pois que venham e me apaguem e devorem!
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Thursday, April 8, 2010 - 10:37
Poesia :
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Comments
Re: Banquete dos Anormais
Palavras escritas com alma!
Poema bonito!
:-)
Re: Banquete dos Anormais
Suplicas que não se fizeram ouvir. Triste e forte poema
Gostei muito de ler
Abraço
Nuno
Re: Banquete dos Anormais
Realmente... achei forte e sentida esta poesia! Um Banquete inquietante que nos sobressalta.
Carla
Re: Banquete dos Anormais
fortes, firmes são tuas palavras.
assim se mostra segura na poesia, e segurança é algo vital. não devemos negar o que somos.
adorei imenso de te ler! :-)
Beeijo.Jhyn.
Re: Banquete dos Anormais
Poesia é ser forte, sem medos nem meios tons. Instigante, porém belo, forte ainda mais no desfecho. Veio à tona um outro poema que lí de Manuel Bandeira, Estrela da manhã, lógico que a sua é autêntica e somente sua. Pude captar um lado seu que raramente uma poetisa abordaria por sei lá, medo.
Alcantra
Re: Banquete dos Anormais
me dechaste faminto!!! belo poema.
Re: Banquete dos Anormais
Uma honra toda minha Alex.
è bom postar a saber que pelo menos alguem lê. Melhor ainda que comente. Cria sintonia e energia.
E só por isso vale a pena, postar, ler e escutar.
Obrigada!|