ENTRE MARGENS…
Soa um grito que ecoa
Entre frases amontoadas.
Outras palavras então usadas
Mas nunca justificadas.
Choram lágrimas no rio
Entre margens, Lisboa colher.
Sopra ventos de palavras
Escritas sem ninguém ler.
Chora um homem ao luar
Chora como ninguém!
Porque o vento não muda
A vida de alguém!
Soa pensamentos perdidos
Vindo do além!
Nas páginas da vida
Foram feitos refém!
Choram lágrimas no rio
Entre margens, Lisboa colher.
Sopra ventos de palavras
Escritas sem ninguém ler.
Canta Lisboa a canção
Dessa marcha popular.
És Lisboa mulher
Mas nunca uma qualquer.
Canta Lisboa a canção
Grita e chama por mim!
Para além da tua margem
Alcochete está aqui…
Linda e bela e verdejante
Cheia de encantos e emoção.
Mulher garota e festiva
Verde Barrete, é Alcochete.
Julho 2010
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Angelo
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Comments
Re: ENTRE MARGENS…
Cecília, as tuas palavras são o melhor conforto que um poeta deseja ouvir, obrigada amiga pelo teu adorável comentário.
Um beijo do tamanho do mundo
Melo
Re: ENTRE MARGENS…
Angelo,
A sua poesia já me era melodia,
Agora como canção toca me mais o coração.
Lindo, simplismente lindo
Beijos
Cecilia Iacona
Re: ENTRE MARGENS…
Obrigado Susan pelo teu simpático comentário, o qual me honrou
Um enorme beijo do tamanho do mundo Melo
Re: ENTRE MARGENS…
Que linda canção em versos aonde se pede ao Amor que o chame
Algo diferentemente Lindo!!!
Abraços
Susan
Re: ENTRE MARGENS…
Acabadinho de ser escrito, também desejo partilhar com todos os amigos des espaço.
Um abraço a todos
Melo