Espíritos livres

Observo absorto
Um pássaro quase morto
Que sem asas e enjaulado
Voa ao seu destino amado

No escopo do osso
Do espírito a poesia
Faz nascer no seu dorso
Asas na aporia

Como putas bêbadas
Que observam ermas
O conhecimento dos livros
Com gritos e risos

O emético gozo do gosto do novo
Dos que buscam asas e jamais amarras...

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Saturday, August 14, 2010 - 12:09

Poesia :

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Carneiro

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