Véu
dedos frágeis
magros espectrais
no meu peito
o teu campo de batalha
preferido
Vieste
palavras não ditas
quadradas
de aço frio
perfurando tímpanos
cansados
Vieste
véu negro
finíssimo cabelo
teia
descendo devagar
isolando cinzentas
multidões
Vieste
gretando lábios
imenso imperturbável
silêncio
Vieste
no ruído
a tua voz amor
eco
longínquo e ténue
respiração
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Saturday, August 28, 2010 - 18:43
Poesia :
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Comments
Re: Véu
Vieste
palavras não ditas
quadradas
de aço frio
perfurando tímpanos
cansados...
Mais um bom poema!!!
:-)