At'e o meu ser deixar de existir

Abro o peito, tu olhando o meu peito exclamas que o céu é tão azul. Desabotoo-te o vestido, parece que faço sangrar a flor do bairro e toco todo o teu corpo, cada parte que toco é uma escuridão mais próxima da pele. Tu completamente nua entras por mim, eu sou a árvore onde tu deslizas e me rasgas e sinto a convulsão da terra como um orgasmo mutuo. Abro o peito, tu és aquela que me suja, que me torna rei, que me faz mais próximo da selvagem percepção do amor que faz doer quando te penetro fundo até o meu ser deixar de existir

Lobo

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Wednesday, July 15, 2009 - 21:42

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