Poesias Inéditas - Eh, como outrora era outra a que eu não tinha !

Eh, como outrora era outra a que eu não tinha !

Eh, como outrora era outra a que eu não tinha !
Como amei quando amei ! Ah, como eu via
Como e com olhos de quem nunca lia
Tinha o trono onde ter uma rainha.

Sob os pés seus a vida me espezinha.
Reclinando-te tão bem ? A tarde esfria...
Ó mar sem cais nem lado na maresia,
Que tens comigo, cuja alma é a minha ?

Sob uma umbela de chá embaixo estamos
E é súbita a lembrança
Da velha Quinta e do espalmar dos ramos
Fecharam-me os olhos para toda a história !
Como sapos saltamos e erramos...

Fonte: http://www.secrel.com.br/jpoesia/fpesso.html

Submited by

Friday, September 25, 2009 - 16:11

Poesia Consagrada :

No votes yet

FernandoPessoa

FernandoPessoa's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 14 years 22 weeks ago
Joined: 12/29/2008
Posts:
Points: 745

Add comment

Login to post comments

other contents of FernandoPessoa

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Às vezes entre a tormenta 0 932 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Atravessa esta paisagem o meu sonho 0 1.102 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Autopsicografia 0 1.011 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - (?) Azul ou verde ou roxo 0 903 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Baladas de uma outra terra 0 1.111 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Bate a luz no cimo... 0 902 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Brilha uma Voz na Noute ... 0 996 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Canção 0 816 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Vendaval 0 665 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Vou com um passo como de ir parar 0 866 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Abat-Jour 0 1.321 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Abdicação 0 790 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Abismo 0 818 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - A Grande Esfinge do Egito 0 790 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - A minha vida é um barco abandonado 0 733 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - A morte chega cedo 0 1.277 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Andei léguas de sombra 0 627 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - A alcova 0 966 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Ao longe, ao luar 0 907 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Quanta mais alma ande no amplo informe 0 1.639 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Que suave é o ar! Como parece 0 769 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Relógio, morre 0 1.018 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Se alguém bater um dia à tua porta 0 759 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Se tudo o que há é mentira 0 1.000 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Sim, tudo é certo logo que o não seja 0 1.503 11/19/2010 - 16:55 Portuguese