A FRONTEIRA.

Acho que não vou,
Acho que não fico.
De repente, aqui me identifico.
Ao tempo em que me retifico,
Também me modifico.
Então me fortifico
E, finalmente, me purifico.

Acho que não fico,
Acho que não vou.
Cheguei onde o mistério me levou.
Regogito tudo que minha insanidade provou.
Porém, minha ambígua lucidez travou.
Mas o equivocado “EGO” me elevou.
Contudo, o transcendental “ALTER” reprovou.

Acho que não fico,
Acho que não vou.
Acho que não vou,
Acho que não fico.

Francisco Piedade

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Friday, December 4, 2009 - 15:15

Ministério da Poesia :

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