maré minga
Vivo na maré mingua,
De beira e de pão,
De hasa ferida,
Nariz no chão
Saem-me da lingua
Palavras sem guarida,
Sendo,são o meu quinhão
Sinto da sina lida
Mais do que tenciono
De cor nada
Mas de f'rida
Tombo
O nome ver ,em cor d'nada
Nas paredes sorridas ,pintadas
Seria verde cor'de s'trada
D'ela quasi saí ,prostrado
Dum mote todo amantamado
Numa noite ,ela queria ver-me,
N'outra ,nada,nada.
Jorge Santos
Submited by
Sunday, December 20, 2009 - 23:08
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 5334 reads
Add comment
Login to post comments
Comments
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
De hasa ferida, Nariz no chão
De hasa ferida, Nariz no chão Saem-me da língua Palavras sem guarida