O NADA, O TUDO...

Na minha pequenez medito agora,
Como se fosse folha carregada,
No sôpro da brisa merencórea,
Na fria solidão da madrugada!

Encontro-me anônimo assistente,
Desapercebido em plena vida,
Em meio a esta maré de gente,
Que passa como eu, despercebida!

Qual célula do corpo infinito,
Em cujo núcleo máter me agito,
A especulação concluo assim!

E nesta conclusão, sei não me iludo:
Na minha pequenez, O NADA, O TUDO,
O universo e o mundo, estão dentro de mim!


 

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Tuesday, December 28, 2010 - 12:53

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