Diamante bruto

Não vi, não olhei, não pensei
Apenas viajava despreocupadamente
Detalhes… na verdade não sei
Toda história não fixei

Apenas estava na mina e descansei
Desfaleci, dormi… sonhei
Acordei com a pedra na mão
Diamante bruto, não era ilusão

Agora vejo todo o futuro brilho
Dessa magnifica jóia rara
Que tornou-se meu vicio
Tudo que jamais sonhara
Acima daquilo que desejara

Não a posso enviar para lapidação
Não tenho um quinhão para lhes pagar
Foi ter que ser eu a aprender a lapidar
Para esse diamante bruto deixar-se ficar

Cai-me de não sei onde esta pedra
Prenda indiscutivelmente divina
Pertence de certeza a minha sina
Carregar-lhe nesta minha vida

Não vou permitir que chegue aos mercadores
Sedentos de jóias e ouros
Ladrões de beleza sequiosos de louvores

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Wednesday, June 11, 2008 - 15:46

Poesia :

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Veiga

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Re: Diamante bruto

Um poema escrito com alma!

:-)

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