Quero congelar o tempo
Quero comgelar o tempo,
minhas crianças estão crescendo,
ingenuidade estão perdendo,
como posso desacelerar os ventos...
das sementes, das correntes...
internet avançando,
celulares incomodantes,
infinitas alternativas,
nocivas ou estimulantes?
às crianças interativas
como fugir, como fugir...
deste mundo que parece explodir?
a cada segundo uma bomba,
uma angústia, uma afronta
uma de onze, outra de oito,
minhas pupilas, meus amores
quero congelar o tempo,
para acionar os protetores
de todas as nossas crianças,
tão belas, tão puras, singelas,
para um dia de esperança,
para um tempo de aliança,
com o amor, com a vida,
com o Criador.
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Saturday, March 19, 2011 - 22:40
Ministério da Poesia :
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Comments
CONGELAR O TEMPO?
Querida Espuletah,
Quando criança você foi espuleta... Travessa, como dizem meus pais?
Mas a vida é assim e "felizmente" não podemos congelar o tempo.
Criamos nossos filhos para o mundo e só precisamos pedir a ajuda Divina.
Lindo poema.
Parabéns!
José Carlos Gueta
O POETA DO ABC
Sim, espuleta...
Muito obrigada, José Carlos, poeta do ABC, pelas palavras dedicadas.
Sim, espuleta.
Esp(o)leta quando criança, brincando com meu pai, que assim me chamava. Daí a homenagem a ele, escolhi "espuletah" !
Pais e filhos, relações familiares tão impulsionadas pelo amor incondicional, sem limites, que carregam em nós lembranças, sentimentos, amores.
O meu amor maternal é, na verdade, de tia e madrinha que sou, portanto tenho um jovem casal de sobrinhos muito lindos e abençoados.
Preocupo-me com eles, bastante, mas realmente sei que estão entregues ao melhor zelo amoroso, o de Deus.
Fiquei feliz pela sua visita, volte quando quiser, uma honra! Abçs.