Mentalidade
Minha vida mental é uma mistura medonha de pedras, espinhos...
E uma pitada de absinto.
E nem mesmo sei o que sinto,
Neste encéfalo aceso, repleto de impulsos vitais.
Mergulhado em dúvidas ancestrais,
Vivo dividido em instâncias mentais,
E perco-me em tamanha complexidade patogênica...
Em mim, congênita.
Parte de mim sou eu, outra...
Essa última, desconheço.
E vivo sem fim e começo,
E a mim nem reconheço.
Mas estou a vagar pela existência,
Tentando desvendar enigmas,
Quebrando barreiras...
Destruindo conceitos... meus.
23/09/2008
Submited by
Tuesday, September 23, 2008 - 14:21
Poesia :
- Login to post comments
- 775 reads
Add comment
Login to post comments
other contents of andersonc
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Epopéia | 1 | 759 | 05/20/2009 - 18:08 | Portuguese | |
Poesia/General | O desaparecimento do arcanjo | 2 | 401 | 05/19/2009 - 21:26 | Portuguese | |
Poesia/General | O canto dos anjos | 4 | 557 | 05/08/2009 - 12:22 | Portuguese | |
Poesia/Love | Pequeno discurso acerca do amor | 1 | 641 | 04/29/2009 - 23:26 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | O mugido | 2 | 832 | 04/22/2009 - 23:42 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | Cricrilar onírico | 1 | 926 | 03/18/2009 - 22:24 | Portuguese | |
Prosas/Others | Nênia primeira... contra o poder | 0 | 944 | 03/06/2009 - 12:04 | Portuguese |
Comments
Re: Mentalidade
Um poema com arte, razão e sentimento!!!
:-)
Re: Mentalidade
A mudança essa é mesmo certa ao longo das eras.
Há que estar sempre preparado para começar sempre tudo outra vez.
Abraço andersonc
Re: Mentalidade
Gosto dos passeios que dás a volta deste tema, e gostei desse em especial, porquê leio mentalidade como na origem da conjunção das palavras, ou seja... mental - idade, simples, obvio não é? e...
Somente quem permace num questionar constante
Percebe realmente o que Fernando Pessoa disse ao falar que "a única constante era a mudança"
Um abraço
Re: Mentalidade
veiga,
Aprecio teus comentários... e sim, Fernando Pessoa realmente tinha razão.A mudança é inerente ao humano, somos um devir perdido nos caminhos da existência.
Abraço