Seara amarga

Como dizer-te que estou só e longe
e não me alcanças
por mais que estendas tua mão aberta
porque eu desaprendi como voltar
dos caminhos das regas e sequeiros:
foi demasiado árdua essa colheita,
seara amarga,
frágil o alento e o braço aquém da foice
e regressei com mãos de pergaminho.
 

Submited by

Wednesday, May 4, 2011 - 23:42

Ministério da Poesia :

No votes yet

Tania Alegria

Tania Alegria's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 12 years 44 weeks ago
Joined: 05/02/2011
Posts:
Points: 156

Add comment

Login to post comments

other contents of Tania Alegria

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Ministério da Poesia/Sonnet Reparte-as o vento 0 371 05/02/2011 - 23:38 Portuguese
Ministério da Poesia/Sonnet Evangelio de exorcismos 0 442 05/02/2011 - 23:34 Portuguese