Seara amarga
Como dizer-te que estou só e longe
e não me alcanças
por mais que estendas tua mão aberta
porque eu desaprendi como voltar
dos caminhos das regas e sequeiros:
foi demasiado árdua essa colheita,
seara amarga,
frágil o alento e o braço aquém da foice
e regressei com mãos de pergaminho.
Submited by
Wednesday, May 4, 2011 - 23:42
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 1060 reads
other contents of Tania Alegria
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Sonnet | Reparte-as o vento | 0 | 371 | 05/02/2011 - 23:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Sonnet | Evangelio de exorcismos | 0 | 442 | 05/02/2011 - 23:34 | Portuguese |
- « first
- ‹ previous
- 1
- 2
- 3
Add comment