17. Onde as areias da praia se esquecem do mar…
…bebem
os alaridos dos corvos os gritos da noite
que cai aos poucos entre os pinhais
exangues
Os braços dos ressequidos troncos ávidos de ser
são em mim a estátua errante
e sofredora
Desaba a sede do deserto longínquo
por desvendar
As pétalas das aves nocturnas já não florescem
Caem murchas pelos caminhos
por descobrir
Mística a música do sussurrar da tarde
no secreto conforto da noite
nesta praia agreste e adormecida
___________________________________
Alvaro Giesta
Submited by
Tuesday, May 10, 2011 - 08:57
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 1912 reads
other contents of AlvaroGiesta
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Intervention | Os sonhos dum tempo novo | 0 | 980 | 11/19/2010 - 18:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Intervention | Sangue novo por escrever | 0 | 1.053 | 11/19/2010 - 18:16 | Portuguese |
- « first
- ‹ previous
- 1
- 2
- 3
- 4
Add comment