Dubladora de Si
Na comoda enquanto seus textos se desfolhavam...
O vento pela janela não colaborava com seus pensamentos.
Sem interesse, inicia outros rasbiscos...
Teima o vento, jogando a fina cortina de renda.
Por trás da renda, vê descortinar
a mesma paisagem.
Foge, se afunda no papel.
Escreve o sonho desfeito.
Que só ele a fazia saber...
Tornara-se escrava da paixão!
Vento, tornara-se incoerente...
Fecha a janela.
Amassa as folhas e joga fora.
Na solidão de sua loucura,
Oculta-se de seu fantasma.
* Anna Ribeiro
Submited by
Monday, May 30, 2011 - 03:14
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 873 reads
Add comment