Melodia do Amor

Há tanto murmúrio ao redor
Mas, meus pensamentos vagueiam
perdidos, em uma estraha rota
que conduz ao devaneio, os solitários

As folhas de amendoeira dançam no ar
Em um sussurrar contínuo - moldo contínuo
Como em um canção de Mendelsson
Sem palavras e sem gestos, falam por si

Os versos escorrem nas trêmulas mãos
Sem rimas, métricas, sem apêgo às normas
E tal como as folhas e as palavras, a vida segue
A esperar estou, no compasso do tempo, para ouvir tua voz

E o doce perfume da "dama da noite" no vento
O mar, a maré em suave remanso na areia
A caminhada noturna, grilos e vagalumes
Os momentos breves, mas profundos...

A memória desperta e qual o ritmo de uma onda
Vai e retorna, trazendo as conchas
Nas quais ouço o murmúrio do mar, do tempo
A viva lembrança dos cantos, dos momentos...

Feito outrora nos dias de de luar
Meu corpo trêmulo a suar
Teu corpo esguio a dançar
Na alegre melodia do amor...


AjAraújo, o poeta humanista, escrito em Dezembro de 1980.

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Martes, Julio 19, 2011 - 00:36

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