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Dentro de uma lata fui com aglomerações massivas!

Cada um ali parece sempre ter consigo um encosto!

 — Ao menos é o que se percebe nos feridentos rostos

De criaturas que pela viagem pensam se ainda estão vivas...

 

E me comem com os olhos de forma tal que é lasciva...

Eu sinto! E da sua miséria por pouco não sinto o gosto

Em minha boca quando o ar fede pútrido a desgosto!

E há  infecciosas lámurias ao chão: sangue e saliva!

 

E seguimos nós nesta asquerosa conglomeração

Feito iguais, feito vermes amontoados em um caixão

E irados com os mais fracos a sentados descansar...

 

E seguimos por onde dita a monopolização

A tudo e uns a os outros odiar e a amar a indignação...

Náusea e nojo: cheiro de borracha queimada no ar!

 

 

15 de dezembro de 2011 - 07h 28min

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Jueves, Diciembre 15, 2011 - 23:55

Poesia :

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Adolfo

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Boa noite Adolfo

maravilhoso este poema decifra com nitidez

o que nós sentimos muitas das vezes,

quando somos obrigados,

a usar certos meios de transportes!

Belo poema forte nas palavras,

 

de grande impacto!

meus parabéns!

Amei

Dany

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 Obrigado, Dany! É sempre bom

 Obrigado, Dany! É sempre bom ter quem se identifique ou quem compreenda o que escrevemos...

 

E quanto aos meios de transportes, verdade: é de ficar indignado como uma empresa cujos ônibus atendem a na sua grande maioria, no caso dessa linha, a estudantes e a pessoas de idade mais avançada de forma precária. E é de ficar ainda mais indignado com o fato de que a mesma empresa presta serviços a noutra linha que passa por um dos metros quadrado mais caro da cidade com um comboio de ônibus na sua maioria novos, e, segundo um próprio funcionário da empresa comentava a uma passageira um tanto alterada, três ou quatro vezes maior...
 Situação é complicada.

 

E mais uma vez: obrigado por ler! =D

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Jaguaribe

Sobre uma linha de ônibus a qual chega a ser de condições precárias...

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