O tempo (José Luis Appleyard)
Já é ontem porém então era sempre
um trasladar de horários imutáveis.
Desde a noite ao sol.
Cada semana
era distinta e igual à seguinte.
A criança desdenhava o calendário
e seu patrão relógio era o cansaço.
Idade sem equinócios, só o tempo
de ser feliz então ignorá-lo.
J. L. Appleyard, poema traduzido por Maria Teresa Almeida Pina.
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Viernes, Febrero 24, 2012 - 11:00
Poesia :
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