A DOIS CORPOS …

Leio as palavras

que se completam irrequietas em ti.

 

Assim as minhas mãos desaparecem

por ti fora

à velocidade da luz…

 

Infinito olhar-te.

 

Mar amar-te.

 

Estar em toda a parte

dentro de ti…

 

Escrevo as palavras que se encaixam em ti.

 

Assim o meu corpo se põe

em ti

como o sol-pôr é trespassado pela noite.

 

Perfumada flor.

 

Primavera nua… doida.

 

Leio as palavras que nos unem.

 

Assim os meus olhos sorvem

o teu olhar.

 

Enlaça-me os lábios à avidez dos teus lábios.

 

Que as nossas almas se mordam

a dois corpos…

 

Apago as palavras que não te dizem.

 

 

 

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Sábado, Marzo 24, 2012 - 02:34

Poesia :

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Henrique

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Comentarios

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Meu querido, amigo, Henrique,

Meu querido, amigo, Henrique,

sempre um prazer visitar-te e ler belos poemas como este, onde a paixão nasce em cada recanto de teu ser/entrega, em lindas frases, que calam fundo no coração de quem as lê. És um poeta em cada poema se transcendendo, mais e mais. Parabéns!

Querido, gostaria de te convidar, a seu tempo,
que entrasses na minha página, para ler este meu poema: NÃO FUI SENÃO UMA CRIANÇA... Obrigado!

Abraços meus!
Jorge Humberto

Imagen de apsferreira

O ardente ímpeto da

O ardente ímpeto
da paixão.
:-)

Imagen de Henricabilio

fusão

eis que as palavras harmonizam
a poesia existente entre dois seres
que acabam se complementando.

_Saudações

_Abilio

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