Fantasmas

Fantasmas

 

 

Esses fantasmas que moram em mim.
Tenho medo de me entregar ao amor.
Tenho medo de repetir a mesma dor.
Esses fantasmas que tossem com asma.

Que plasma sem licença ou permissão.
Esses algozes sem bondade e sem vozes.
O amor que bule e é belo que me pode
passar um chinelo.

A dor do amor dura mais o mel do amor
dado.
Se dura muito e vem acompanhado de
paz e carinho é um insulto ao diabo.

Se dura pouco e deixa os espinhos, sofre
sem colo o pobre coitadinho.
Esse fantasma me assombra quando
vejo e sinto um novo amor.

Se me despreza eu me recolho, se me
chama eu viro molho.
Vou me preparar para o vestibular da de
uma nova vida.

Quero um lar de mão dada, quero levar
alguém no colo, quero exorcizar o medo
de amar o novo, vou dizer: solidão segue
outro medroso.

Construirei casa de flores eternas com
cheiro de luz e afeto, quero ela ao  lado
sempre por perto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

http://poetadefranca.blogspot.com/
O NOVO POETA. (W.Marques).

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Domingo, Marzo 25, 2012 - 00:47

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Comentarios

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fantasmas

são imensos os fantasmas da vida
e certaMente nenhum é tão intimidante
como o medo de amar.

Saudações!

Abilio

Imagen de Jorge Humberto

Meu querido, amigo, W. Marques,

Meu querido, amigo, W. Marques,

bom estar aqui no teu cantinho e poder ler poema tão bonito, como o é o amor.
Pois é meu amigo, o melhor mesmo, é jogar os fantasmas para trás das costas, como quem sacode os ombros, numa dança à beira praia, e acreditar que todo o amor é sempre novo,
anda de mãos dadas, e tem luzes iluminando casinha, de uma vida a dois. Gostei e estás de parabéns!

Abraços meus.
Jorge Humberto

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