DE MIM MAL TENHO OS GESTOS

Já fui invisível.

A Multidão era a Moita

onde me Escondia Noite e Dia.

Estive a um Copo de Sede do impossível.

Estive Perto de lado algum.

Escrevi Palavras

que me diziam Mais que um.

Contei horas bipolares onde não Contei.

Afadiguei teimosamente as distâncias

que teimavam Deixar-me para Trás-os-Montes.

Amei o Ódio.

Quis-me Perder-me.

Fiz Asneiras que Voltava a Fazer.

Fui de Mulheres que nunca aprendi Ter.

Fui estrela das Madrugadas que inventei.

Fui maré sem lua.

Rua cheia de Gente em restos rastos.

Passeei três milímetros em quatro segundos

pela Paz da Morte.

De mim Mal Tenho os Gestos.

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Viernes, Marzo 30, 2012 - 04:11

Poesia :

Su voto: Nada (3 votos)

Henrique

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Comentarios

Imagen de apsferreira

Como se compreender o

Como se compreender o presente,
sem entender-se os porquês de um
passado...? Gosto de
ler-te, Henrique,
:-)

Imagen de MariaButterfly

Já tanto senti em sentires já

Já tanto senti em sentires

já tanto vivi, e vi e fiz

Mas de mim pouco sei...

gostei da tua poesia.

Beijo

Imagen de Henricabilio

viagens

as mentes criativas viajam
e casam sonhos & realidades.

- existem muitas maneiras de escapar à vida
e ser feliz: e todos os minutos contam!

Um abraç0o!

Abilio

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