Sono

Parte I
Teu sono eu não sei pelo o que foi perturbado,
O que te faz vagar pela morada escura.
Somente imagino os teus pés no chão gelado,
O arrepio que sobe pelas tuas coxas puras.

Mal entreabres os olhos tamanho o teu cansaço.
Sequer sentes o medo de andar sozinha.
Perturba o sono da casa o som de teus passos
Seguido de um rumor sobre a cor da tua calcinha...

Segues cômodo a cômodo sem o que deixas
Para trás perceber: por onde passas o cheiro
Sutil que antes fazia morada em tuas madeixas
Fica, a encher de nova paz o ar inteiro.
03 de março de 2012  -  02h 31min
 

 
 

Submited by

Martes, Abril 10, 2012 - 00:52

Poesia :

Su voto: Nada (1 vote)

Adolfo

Imagen de Adolfo
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 34 semanas 6 días
Integró: 05/12/2011
Posts:
Points: 3582

Comentarios

Imagen de Jorge Humberto

Um poema muito bem escrito,

Enviado por Jorge Humberto el Mié, 04/11/2012 - 11:37.

Um poema muito bem escrito, meu caro, Adolfo,

onde pairam sensações, palpitações, no sossegar dos versos,
que souberam delinear muito bem, a personagem, seu vagar pela casa,
em tais silêncios que só nos cheiros, deixados para trás, se descobre presença. Sempre um prazer, deitar meus olhos, na beleza de tua poesia.

Abraços meus.
Jorge Humberto

Imagen de Adolfo

Continuação desta primeira parte

Enviado por Adolfo el Mié, 04/11/2012 - 22:02.

http://worldartfriends.com/pt/club/poesia/sono-continua%C3%A7%C3%A3o

Imagen de Adolfo

Bom dia! antes de tudo.

Enviado por Adolfo el Mié, 04/11/2012 - 12:40.

Bom dia! antes de tudo.

Obrigado pelo o teu comentário. Pois não há como não se deleitar com a tua gentileza e, principalmente, com quem diz gostar das nossas poesias.

Ah! tento ainda hoje postar a segunda parte. =D

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Adolfo

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Soneto Se o nosso merecido reconhecimento 0 974 12/31/2012 - 14:21 Portuguese
Poesia/Soneto Que será de mim? 0 993 12/31/2012 - 14:12 Portuguese
Poesia/Soneto Somente depois de morta 0 995 12/30/2012 - 23:46 Portuguese
Poesia/Dedicada Piercing 0 1.896 12/24/2012 - 01:09 Portuguese
Poesia/Soneto Calo 0 1.393 12/23/2012 - 23:44 Portuguese
Poesia/Dedicada Ousado eu? 0 1.069 12/14/2012 - 02:28 Portuguese
Poesia/Soneto Vela de cera 4 1.226 12/11/2012 - 23:32 Portuguese
Poesia/Soneto Copo minguante 0 1.429 12/09/2012 - 21:29 Portuguese
Poesia/Soneto Cinza 0 1.442 12/09/2012 - 01:19 Portuguese
Poesia/Pensamientos Dístico da Anjiquinhos 0 1.241 12/08/2012 - 06:02 Portuguese
Poesia/Soneto Soneto feito de traição V 1 1.331 12/03/2012 - 16:42 Portuguese
Poesia/Soneto Pois os extremos foste 0 1.613 11/30/2012 - 20:17 Portuguese
Poesia/Pensamientos Versos Universias VIII 0 1.222 11/29/2012 - 21:05 Portuguese
Poesia/Pensamientos Versos Universais VII 1 1.179 11/29/2012 - 16:57 Portuguese
Poesia/General Poesia convulsionada 3 744 11/27/2012 - 16:56 Portuguese
Poesia/Soneto Soneto feito de traição 2 1.268 11/27/2012 - 16:43 Portuguese
Poesia/Soneto A Existencialidade das crises ou crises existenciais 0 1.143 11/26/2012 - 23:37 Portuguese
Poesia/Meditación Versos Universais VI 1 1.523 11/23/2012 - 18:54 Portuguese
Poesia/Dedicada À timidez dos cabelos escovados 2 1.177 11/22/2012 - 22:09 Portuguese
Poesia/Dedicada Sexteto à minha avó Joana 0 987 11/21/2012 - 02:22 Portuguese
Poesia/Pensamientos Deathmetal 1 1.432 11/17/2012 - 18:22 Portuguese
Anúncios/Varios - se ofrezce 17 0 5.354 11/17/2012 - 07:52 Portuguese
Poesia/General 17 0 1.815 11/17/2012 - 07:49 Portuguese
Poesia/Intervención "É fácil falar em abortar, Afinal você já nasceu." 2 4.556 11/15/2012 - 19:58 Portuguese
Poesia/Intervención Estágio 2 1.283 11/13/2012 - 20:54 Portuguese