IMPULSO ONDE OS LÁBIOS NADA ENCONTRAM …

Noite de neve.

Desmaio em silêncio.

Instante espatifado no beiço
de um último sonho.

Amor que morre.

Sofrer que desperta o sentimento do belo
escangalhado em sentidos estéreis. 

A volúpia do adeus amaldiçoa os olhos
ao desconforto.

Desconcerto desgraçado.

Tristeza em cinzenta saudade
por todo o lado.

Idoneidades moribundas.

Lágrimas profundas.

Névoa de palavras em derrocada amarga.

Aluamentos entre agonias e dores
por dentro da voz.

Loucura onde tudo cai.

Tontura onde tudo torna ao antes.

Tamanhas insonolências empolgantes
onde tudo são choros engastalhados à nugacidade.

Morte que se desemboca da sombra
desfolhada mansamente.

Suspiro desaparecido numa tortura da alma
à meia-luz do tempo.

Impulso onde os lábios nada encontram.

Palato onde toda a espera
escurece distante.

.
.
.
.

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Sábado, Junio 2, 2012 - 01:05

Poesia :

Su voto: Nada (5 votos)

Henrique

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eternas e duras noites de

eternas e duras noites
de distancieamento
que açoitam
o corpo e da mente.

1 abraç0o!

_Abilio

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