O Corvo

Oculto sobre a tua cabeça, cor de breu,
Procuro por aquelas coisas bem brilhantes,
Por coisas de uma luz que chega a ser gritante...
Por este brilho no fundo dos olhos teus!

Mas que belas estrelas, pequenino infante,
Tuas órbitas se mostram tais duas luas no céu...
Bem me lembram a morte de um pobre plebeu
Cuja última moeda nunca seria o bastante.

Há algum problema? Não atenta ao arrepio na alma:
Vês como a minha voz é sempre assim , tão calma?
Então me diga como simbolizo o mau agouro...

POR FAVOR, NÃO VÁ! minha pequenina criança...
Desculpa-me... és das minhas crianças a esperança:
A hora do jantar eu lhes prometi um tesouro...

28 de agosto de 2012   -  19h 45min
João Pesso  -  Paraíba  -  Brasil

Adolfo J. de Lima

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Miércoles, Agosto 29, 2012 - 10:39

Poesia :

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Adolfo

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Comentarios

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como que um contraste entre a

como que um contraste entre a luz e a escuridão.

de algum modo, lembrei-se de "o corvo" de Poe...
- conheces?...

1 abraç0o!

_Abilio

Imagen de Adolfo

Nunca o li, pra falar a

Nunca o li, pra falar a verdade... Mas o conhecerei: após terminar "O universo numa casca de noz" que apesar de eu compreender tudo muito bem, a forma do tempo está me dando um nó cego no encéfalo (risos). Mas nós só prestam assim =DDD
Ah! Muito obrigado por de alguma forma ter feito com que lembrasse de um mestre? ((:

Até mais! Um abraço!!!

adlf

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