21 de Brasil

Sinto que as hordas dos homens do meio

seguram os meus versos e tentam calar meus desejos.

São os velhos censores da nova Ditadura em sua medíocre patrulha.

Buscam a nós outros, os tolos insanos que abriram a boceta de Pandora:

com a dúbia esperança de arautos da bonança.

Mas eles que urrem e vociferem as suas religiosas boçalidades,

pois eis que atravessarei os pântanos em que chafurdam

e como Zaratustra,do alto da Montanha, a todos conclamarei à liberdade

que salva os anjos dos obscurantismo desses novos tempos e céus.

Danem-se os anões de Liliput, pois eis que outros Gulliveres

ainda chegarão. Ainda nos redimirão.

E vós, Assumares Militares, ao pó voltareis

para que rastejem em sua moralidade burguesa.

Reviva, minha doce companheira, e refaçamos o bom combate.

Sejamos Tamoios a quem nada abate.

Revivamos cada vida perdida e cada utopia corrompida.

É tempo de reacreditar que a Mantiqueira de novo ruge

com a esperada coragem de quem sempre se insurge.

Percorramos os Santos Inconfidentes e vejamos o quão justa é a sedição.

O quão bela é a sedução que a todos levanta do rés do chão.

Somos brasileiros livres e libertos. E sonhamos despertos de peitos descobertos.

Enfrentemos esses novos felicianos dragões e expulsemos os fantasmas estrangeiros.

Caricatos demônios passageiros.

Que voem como aves de arribação. Como corvos que são.

E que saibam: aprendemos a dizer NÃO!

               Para todos os caídos no combate da liberdade. Para Bete.

Submited by

Domingo, Abril 21, 2013 - 16:14

Poesia :

Sin votos aún

fabiovillela

Imagen de fabiovillela
Desconectado
Título: Moderador Poesia
Last seen: Hace 8 años 29 semanas
Integró: 05/07/2009
Posts:
Points: 6158

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of fabiovillela

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Tristeza A Canção de Alepo 0 8.291 10/01/2016 - 22:17 Portuguese
Poesia/Meditación Nada 0 6.980 07/07/2016 - 16:34 Portuguese
Poesia/Amor As Manhãs 0 6.970 07/02/2016 - 14:49 Portuguese
Poesia/General A Ave de Arribação 0 7.153 06/20/2016 - 18:10 Portuguese
Poesia/Amor BETH e a REVOLUÇÃO DE VERDADE 0 8.934 06/06/2016 - 19:30 Portuguese
Prosas/Otros A Dialética 0 12.658 04/19/2016 - 21:44 Portuguese
Poesia/Desilusión OS FINS 0 7.720 04/17/2016 - 12:28 Portuguese
Poesia/Dedicada O Camareiro 0 9.887 03/16/2016 - 22:28 Portuguese
Poesia/Amor O Fim 1 7.082 03/04/2016 - 22:54 Portuguese
Poesia/Amor Rio, de 451 Janeiros 1 11.890 03/04/2016 - 22:19 Portuguese
Prosas/Otros Rostos e Livros 0 10.840 02/18/2016 - 20:14 Portuguese
Poesia/Amor A Nova Enseada 0 7.131 02/17/2016 - 15:52 Portuguese
Poesia/Amor O Voo de Papillon 0 6.405 02/02/2016 - 18:43 Portuguese
Poesia/Meditación O Avião 0 7.512 01/24/2016 - 16:25 Portuguese
Poesia/Amor Amores e Realejos 0 8.768 01/23/2016 - 16:38 Portuguese
Poesia/Dedicada Os Lusos Poetas 0 7.082 01/17/2016 - 21:16 Portuguese
Poesia/Amor O Voo 0 6.902 01/08/2016 - 18:53 Portuguese
Prosas/Otros Schopenhauer e o Pessimismo Filosófico 0 13.274 01/07/2016 - 20:31 Portuguese
Poesia/Amor Revellion em Copacabana 0 6.357 12/31/2015 - 15:19 Portuguese
Poesia/General Porque é Natal, sejamos Quixotes 0 8.250 12/23/2015 - 18:07 Portuguese
Poesia/General A Cena 0 7.845 12/21/2015 - 13:55 Portuguese
Prosas/Otros Jihadismo: contra os Muçulmanos e contra o Ocidente. 0 11.971 12/20/2015 - 19:17 Portuguese
Poesia/Amor Os Vazios 0 10.788 12/18/2015 - 20:59 Portuguese
Prosas/Otros O impeachment e a Impopularidade Carta aberta ao Senhor Deputado Ivan Valente – Psol. 0 9.898 12/15/2015 - 14:59 Portuguese
Poesia/Amor A Hora 0 10.266 12/12/2015 - 16:54 Portuguese