Analisar o que uma velha diz de tudo isto
parece-me parecido
com sonhos,
o que quente
dizia a velha
até ao arrefecer do
dia dos mortos,
urra para ti
figura diabolizada,
sua psicológico
elemento do todo,
é azul o limite disto,
e daquilo,
de tudo,
fiquem-se com pedaços
do real cozinhado a
seco....
Submited by
Martes, Julio 7, 2009 - 17:54
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 676 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of singelo
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Desilusión | Faço qualquer coisa por ti.... | 0 | 1.855 | 10/09/2011 - 22:51 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Cidadela.... | 0 | 2.054 | 06/10/2011 - 17:36 | Portuguese | |
Poesia/Fantasía | Mulher descida da cruz | 0 | 1.912 | 02/03/2011 - 17:39 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Depressão | 2 | 1.764 | 01/29/2011 - 21:45 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Tenho fome da fome | 0 | 1.608 | 12/19/2010 - 12:34 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Poema de querer estabelecer prioridades..... | 0 | 2.497 | 12/18/2010 - 18:35 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Protesto de vinil | 0 | 1.773 | 12/17/2010 - 19:05 | Portuguese | |
![]() |
Fotos/Perfil | 1243 | 0 | 2.574 | 11/24/2010 - 00:38 | Portuguese |
Prosas/Ficção Cientifica | Fraco desnorte de amor | 0 | 1.963 | 11/19/2010 - 00:03 | Portuguese | |
Prosas/Mistério | Ponto dois mil e dez | 0 | 1.669 | 11/18/2010 - 23:57 | Portuguese | |
Prosas/Fábula | enportugalado | 0 | 1.647 | 11/18/2010 - 23:48 | Portuguese | |
Prosas/Drama | Profissão, deixar correr o tempo | 0 | 1.827 | 11/18/2010 - 23:48 | Portuguese | |
Prosas/Ficção Cientifica | Desenhos por me chamar cobarde | 0 | 1.890 | 11/18/2010 - 23:48 | Portuguese | |
Prosas/Lembranças | Aculturado em tons de desânimo | 0 | 1.990 | 11/18/2010 - 23:47 | Portuguese | |
Prosas/Pensamientos | Cidade que descarnei e depois me cozinhou | 0 | 1.961 | 11/18/2010 - 23:47 | Portuguese | |
Prosas/Ficção Cientifica | Dadaísmo | 0 | 1.493 | 11/18/2010 - 23:47 | Portuguese | |
Prosas/Comédia | Monta-me | 0 | 2.463 | 11/18/2010 - 23:47 | Portuguese | |
Prosas/Pensamientos | O homem que retalhou o seu adeus | 0 | 1.787 | 11/18/2010 - 23:47 | Portuguese | |
Prosas/Fábula | porque a indecisão são dois dias interrompidos | 0 | 1.714 | 11/18/2010 - 23:45 | Portuguese | |
Prosas/Tristeza | No bar | 0 | 1.846 | 11/18/2010 - 23:45 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Só sou vulgar | 0 | 2.097 | 11/17/2010 - 23:40 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Manuseamento efectivo da hipocrisia | 0 | 1.835 | 11/17/2010 - 23:39 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Reformados | 0 | 1.784 | 11/17/2010 - 23:39 | Portuguese | |
Poesia/Fantasía | Enfabulador | 0 | 2.486 | 11/17/2010 - 23:25 | Portuguese | |
Poesia/Aforismo | Faceolítico | 2 | 1.798 | 08/04/2010 - 22:28 | Portuguese |
Comentarios
Re: Analisar o que uma velha diz de tudo isto
Ok, aqui vai mais uma análise do que a velha possa ter dito :-)
O sentido que eu lhe dei foi de que a velha diria que tudo parece um sonho, "quando ainda está quente"...mas no término da vida se depara apenas com os pedaços do que um dia imaginou cozinhar e viu que nem tudo é azul, nem o limite disto, nem daquilo, nem de tudo
Para mim...mto bom
Abraço
Re: Analisar o que uma velha diz de tudo isto
Embora cifrado me parece existir um certo sentido (para mim, ainda cifrado...). Mas a velha roe os ossos...afinal é o que lhe resta, talvez tenha ficado triste, velha e amargurada por algum amor perdido? ( muito óbvio! Já é velha, não tem mais amor, nem mesmo na memória). Ou talvez o único que lhe resta de luz do dia seja o azul que pobre velha quente e louca carrega na memória. Pobre velha roedora de ossos já sem carne e carcomidos, espremida entre a espera, a memória e o desatino, esquizofrenizando com a cor, que, quisá de azul, havia pintado seu destino. Enquanto isso, alimenta sua loucura com nacos secos de realidade encontrados em becos da estória. ( Cada velha com sua história!!!)
Grande abraço, tua poesia intrigante me instiga.
Re: Analisar o que uma velha diz de tudo isto/para analyra
E desde quando um poema tem de ter mensagem?
:-)
Sem querer com isto dizer que este não tem.
Re: Analisar o que uma velha diz de tudo isto/para analyra
Minha imaginação pede emprestado teu poema para pensar e achar sentidos em poemas sobre velhas, sobre o azul e sobre nacos secos de realidade. Posso usar? Devolvo o poema intacto, já minha alma nem tanto!!!!
Beijos ;-)
Re: Analisar o que uma velha diz de tudo isto/para analyra
À vontade. Os poemas, a partir do momento em que o autor faz o último acerto, deixam de ser dele.
Por isso, quem o quiser que o use como bem entender...
:-)
Re: Analisar o que uma velha diz de tudo isto
Olá.
Já li e reli e ainda não consegui entrar no verdadeiro sentido desta poesia.
Dá que pensar e não é isso a poesia?
Gostei da dúvida que me fica.
Abraço.
Re: Analisar o que uma velha diz de tudo isto/para marcodias
Nunca fui bom a matemática, por isso dediquei-me à poesia como forma de fazer as pessoas pensar.
Admitirem que o consigo fazer, é um excelente elogio.
Abraço, e obrigado pelo comentário.