Minha voz não vê …
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
Deduzo o universo no que digo,
Ainda que finito o que penso,
A voz é a alma de quem sente,
Tudo dentro de mim nem gente é,
Apenas a sensação de sê-lo,
Por castigo idêntico ao da alma.
De significados nada sei,
Entre a onda e a cava há uma pausa
Depois do movimento,
A voz é outra coisa, no meio da alma,
Não vê, sente …
Jorge Santos (01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 4397 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Continua … | 1 | 286 | 02/20/2018 - 17:26 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Conto … | 13 | 966 | 10/16/2018 - 09:32 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Contraditório, só eu sou... | 181 | 2.625 | 03/30/2019 - 12:07 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Contudo vale a pena … | 2 | 344 | 02/23/2018 - 11:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Convenço, convencei, convençai… | 491 | 3.705 | 04/09/2019 - 12:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Coração de boi | 1 | 506 | 02/20/2018 - 17:30 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Coração de ninguém … | 7 | 150 | 02/22/2018 - 17:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | coraçaõ largo | 0 | 1.511 | 11/19/2010 - 19:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Coração Peregrino… | 10 | 402 | 03/21/2018 - 14:22 | Portuguese | |
Poesia/General | Cordéis ,Seis | 0 | 1.419 | 12/16/2010 - 22:40 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cordéis,seis… | 10 | 1.161 | 03/21/2018 - 11:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cores pastel | 12 | 967 | 03/19/2018 - 23:30 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Coroai-me de espinhos frios ... | 10 | 1.652 | 05/25/2018 - 09:50 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | corso | 1 | 3.455 | 03/01/2018 - 10:57 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cosmologia megalítica em Las Hurdes | 10 | 706 | 03/23/2018 - 10:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cresço entre ervas e chão doce | 5 | 311 | 02/23/2018 - 11:21 | Portuguese | |
Prosas/Lembranças | Cruz D'espinhos | 0 | 2.865 | 01/13/2011 - 12:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cuido que não sei, | 172 | 2.601 | 03/30/2019 - 12:05 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cuido que… | 1 | 376 | 02/22/2018 - 17:49 | Portuguese | |
Poesia/General | Curtos dedos | 0 | 1.628 | 01/27/2014 - 19:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Curtos dedos | 10 | 1.176 | 03/22/2018 - 21:46 | Portuguese | |
Poesia/Aforismo | D'Avide | 4 | 1.272 | 02/28/2018 - 13:26 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Gótico | d'azur | 10 | 4.128 | 08/08/2018 - 16:33 | Portuguese | |
Prosas/Contos | da delicadeza dos montes (enxerto) | 1 | 1.844 | 02/28/2018 - 13:06 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Dá inveja, a gaivota a gritar | 1 | 405 | 02/22/2018 - 17:25 | Portuguese |
Comentarios
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,