Minha voz não vê …

(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
Deduzo o universo no que digo,
Ainda que finito o que penso,
A voz é a alma de quem sente,
Tudo dentro de mim nem gente é,
Apenas a sensação de sê-lo,
Por castigo idêntico ao da alma.
De significados nada sei,
Entre a onda e a cava há uma pausa
Depois do movimento,
A voz é outra coisa, no meio da alma,
Não vê, sente …
Jorge Santos (01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 34072 reads
Add comment
other contents of Joel
| Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío |
Idioma | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ministério da Poesia/General | Do avesso | 19 | 3.515 | 12/30/2025 - 16:26 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | “Hannibal ad Portus” | 14 | 4.386 | 12/30/2025 - 10:06 | Portuguese | |
| Poesia/General | “Mea Culpa” | 30 | 3.821 | 12/30/2025 - 10:05 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Doa a quem doa, o doer … | 67 | 4.755 | 12/30/2025 - 10:04 | Portuguese | |
| Poesia/General | “Falar é ter demasiada consideração pelos outros” | 60 | 3.352 | 12/30/2025 - 10:02 | Portuguese | |
| Poesia/General | A verdade por promessa | 29 | 3.099 | 12/30/2025 - 10:02 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | As palavras apaixonam-me | 46 | 4.356 | 12/30/2025 - 10:01 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Com’um grito | 38 | 3.856 | 12/30/2025 - 10:00 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Do que tenho dito … | 27 | 4.211 | 12/30/2025 - 09:59 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Pouco sei, pouco faço | 34 | 2.991 | 12/30/2025 - 09:58 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Neruda Passáro | 23 | 4.587 | 12/30/2025 - 09:58 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Má Casta | 21 | 4.408 | 12/30/2025 - 09:56 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Se eu fosse eu | 20 | 2.577 | 12/30/2025 - 09:55 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A importância de estar … | 16 | 3.612 | 12/30/2025 - 09:55 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A dança continua | 13 | 6.665 | 12/30/2025 - 09:54 | Portuguese | |
| Poesia/General | Água turva e limpa | 28 | 400 | 12/11/2025 - 21:26 | Portuguese | |
| Poesia/General | Escrever é pra mim outra coisa | 26 | 737 | 12/11/2025 - 21:24 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Mãos que incendeiam sóis, | 18 | 247 | 12/11/2025 - 21:23 | Portuguese | |
| Poesia/General | A morte tempera-se a frio | 18 | 279 | 12/11/2025 - 21:21 | Portuguese | |
| Poesia/General | Atrai-me o medo | 33 | 364 | 12/11/2025 - 21:21 | Portuguese | |
| Poesia/General | Não sendo águas | 23 | 138 | 12/11/2025 - 21:20 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Nunca fiz senão sonhar | 27 | 357 | 12/11/2025 - 21:19 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | O Ser Português | 29 | 331 | 12/11/2025 - 21:18 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Sou homem de pouca fé, | 25 | 353 | 12/11/2025 - 21:18 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Às vezes vejo o passar do tempo, | 19 | 293 | 12/11/2025 - 21:17 | Portuguese |






Comentarios
.
.
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,