Governador de mim…
Sou governador de todas as derrotas,
O General desleal que a batalha perde,
Antes da guerra se anunciar na frente
De combate, um pedaço da muralha
De Jerusalém lá onde Abraão se lembrou
Ser pai dos judeus e arauto do Holocausto,
Genocídio de mim dentro e manso lamento,
Como manda aos vencidos lamber lento
As feridas , por certo sou o governador
Decretado para a derrota do Japão na guerra
Do Império,o “lambe-botas” de mim mesmo,
Flectido perante o “cabo-da-tola-esperança”
E o Adamastor do reino da intempérie,
Escuro, inquieto, que só me traz sofrimento …
Em uma barca com varizes de lenho,
Passeei a renuncia, paralelo ao que os olhos vêm,
Bandeiras amarelas, sem a posologia no rótulo,
Nada sei para o caso de virem perguntar,
Reduzo-me ao, “sem saber como”, sou governador
Da própria alma ou ela não precisa
Da prestação do mandato que trago comigo,
De momento não importa,
O que é inevitável é perder a guerra,
Ruidosamente e em força…
Joel matos (16/09/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
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Fala numa língua estranha que
Fala numa língua estranha que só eu entendo,
A não ser que caia chuva e neve de gelo
No meu rosto demente de actor sem público,
Mostro que sei qualquer coisa útil apoiado
Nos ombros de cegos com real visão de tudo,
Fala numa língua estranha que
Fala numa língua estranha que só eu entendo,
A não ser que caia chuva e neve de gelo
No meu rosto demente de actor sem público,
Mostro que sei qualquer coisa útil apoiado
Nos ombros de cegos com real visão de tudo,
Fala numa língua estranha que
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A não ser que caia chuva e neve de gelo
No meu rosto demente de actor sem público,
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