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A raiz do nada

A raiz do nada

Cai a chuva do nada,
Constante, tecida,
Cai a chuva na face,
Como que s’oferece ,

Resignada, leve.
Cai a chuva do nada,
Nesta face breve,

Neve adormecida.
Cai a chuva na face,
Como que s’oferece,

Resignada e leve,
Cai a chuva do nada,
Tolerada e leve,

Flutua numa claridade
Ímpia, embebida
Num suave doce.

E eu, que choro
Inúteis rios,
Mortos de sede,

Soro escuro,
Atravessado de vazios
Desenhos na parede,

Em estuque sujo, frio.
E eu, se pudesse beber,
Deixaria de ser raiz
Soterrada.

Jorge Santos (02/2011)
http://joel-matos.blogspot.com

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segunda-feira, março 5, 2018 - 17:32

Ministério da Poesia :

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Joel

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E eu, que choro Inúteis

E eu, que choro
Inúteis rios,
Mortos de sede,

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E eu, que choro Inúteis

E eu, que choro
Inúteis rios,
Mortos de sede,

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E eu, que choro Inúteis

E eu, que choro
Inúteis rios,
Mortos de sede,

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E eu, que choro Inúteis

E eu, que choro
Inúteis rios,
Mortos de sede,

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E eu, que choro Inúteis

E eu, que choro
Inúteis rios,
Mortos de sede,

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