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Sonho de lugar nenhum

Enquanto na atenção o respirar ponho,
Houvesse um bater de coração mais genuíno
Que o vento a soprar no cortinado,
Como um diapasão enquanto o respirar sonho:

-Lado nenhum.

Preciso dele cercano, apontando
Pra mim, como quem diz vai…acredita
Como precisa todo o poeta finado
Qual cerca de extremos sus fraquezas

Não trago uma lua fera porque me chamo,
Lugar-comum

Não trago uma lua de cera no bolso,
Nem das penas d’além coberto sou,
Quero almoçar o sol suposto, cru e em jejum,
Sem pressa e acordar desnuado ou nu,
De corpo descalço e em viva chama.

Em pensamento eu penso que serei o resto,
Senão dos pródigos sonhos que semeei.
Sonhei um prado em extensão entre o brilho do céu
E o ermo do meu peito terreno e no suão vento-

Houvesse um bater de coração mais genuíno.
E  suposto seria ter um pouco do meu…

Joel Matos (01/2014)

http://namastibetpoems.blogspot.com

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sábado, março 3, 2018 - 22:09

Ministério da Poesia :

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Houvesse um bater de coração

Houvesse um bater de coração mais genuíno
Que o vento a soprar no cortinado,

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