O meu préstimo…
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Da Terra turba e eu nela aposte
E apenas nela, da margem noja,
Low-cost ou Prada céu-da-boca, (sei lá),
Sem que eu a ela acresça, em cena
Agora:- A minha aparente conquista,
Desta feira-d’aluguer e eu, louco-d‘aldeia,
Que se chama Terra-minha-acanhada,
-Não sei, ao menos, se me apregoaram
Devidamente à entrada em palco,
Mas ouso enfrentar-vos aos dois,
Passado e futuro, num só tempo,
Em via de ferro dupla e curva,
Sendo eminente, a catarse dum
Espírito meu, obediente sub-fogo-fátuo,
Não crendo seu supra-préstimo,
De vidente de feira da ladra,
Sem pago de mestre nem mester,
Pago por medalha grega d’vintém
Ou magro ornato de oiro pálido.
Joel Matos (11/2014)
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 2952 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | No fundo. | 10 | 784 | 03/31/2018 - 12:18 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A missão dos céus | 10 | 1.122 | 03/31/2018 - 12:10 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | E eu me amarro… | 10 | 7.692 | 03/29/2018 - 21:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Fujo… | 10 | 1.498 | 03/29/2018 - 17:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Duvido | 10 | 375 | 03/29/2018 - 11:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não entendo | 10 | 2.003 | 03/28/2018 - 18:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Trago Estaminal | 10 | 1.267 | 03/28/2018 - 18:09 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Tenho dias | 10 | 2.100 | 03/28/2018 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Acto supremo | 10 | 971 | 03/28/2018 - 18:06 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Servo Sol… | 10 | 278 | 03/28/2018 - 17:18 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Chove | 10 | 290 | 03/28/2018 - 17:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não é preciso pedir… | 10 | 2.022 | 03/28/2018 - 17:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | (Meu reino é um prado morto) | 10 | 2.036 | 03/28/2018 - 17:07 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Livre, Astronauta e leve | 10 | 1.772 | 03/28/2018 - 17:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Morar em volta de meus passos | 10 | 1.392 | 03/28/2018 - 16:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sem ser me são, não sendo… | 10 | 411 | 03/28/2018 - 16:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Malmequeres | 10 | 1.294 | 03/28/2018 - 16:52 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cicatrizes hão-de encher-me de poderes … | 10 | 574 | 03/28/2018 - 16:50 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A lucidez na loucura ou Os cabelos de Berenice | 10 | 1.072 | 03/28/2018 - 16:40 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quando calha… | 10 | 627 | 03/28/2018 - 16:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Por’ti posso ser tudo… | 10 | 192 | 03/28/2018 - 16:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nada em mim mora… | 10 | 518 | 03/28/2018 - 15:36 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | o Outro | 10 | 235 | 03/28/2018 - 15:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Lembrar me veio… | 10 | 415 | 03/28/2018 - 15:28 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A onze graus da esperança toda | 10 | 525 | 03/28/2018 - 15:26 | Portuguese |
Comentarios
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,