O cantar do galo
Muitas vezes sofremos a dor de uma derrota, choramos pelos sonhos destruídos por um momento de fraqueza e ficamos decepcionados com nossas atitudes. Isso é normal quando se sabe o porquê sofremos tal desilusão. Contudo, é válido lembrar que somos vasos de barro sujeitos a queda e não podemos nos desesperar quando isso acontece em nossas vidas. Afinal, quem nunca errou? Admira-me observar como Jesus agia diante de pessoas frustradas consigo mesma. Ele agia com amor eterno mostrando que a sua missão era restaurar o ferido. Diferentemente do que costumamos fazer com nossos semelhantes e, muitas vezes, conosco mesmos.
Uma mulher apanhada em ato de adultério em uma civilização judaica com certeza era condenada a morte por apedrejamento, mas Jesus, além de não a acusar, ainda não permitiu que ninguém a acusasse mostrando-lhes que cada acusador daquela mulher também tinha pecado.
Pedro era um discípulo de Jesus que mais se gabava de ir com ele até a morte se esquecendo que era um vaso de barro sujeito a queda. Quando viu que havia negado o mestre, chorou amargamente. Será que podemos imaginar o que se passou na mente de Pedro? Muita tristeza, angústia e dor. Ao ressuscitar, Jesus manda um recado todo especial a Pedro mostrando que o havia perdoado.
Em nossa sociedade não se vê muito essa compaixão. Que se dane o próximo. Lançamos mãos dos açoites psicológicos e físicos na esperança de apagar nossas frustrações. No entanto, isso não é o certo a fazer e nem resolve absolutamente nada. Quando ouvimos o cantar do galo notamos que falhamos outra vez. Mas, é preciso levar em consideração que temos um amigo ao nosso lado disposto a nos auxiliar em nossas fraquezas e capaz de se lembrar do nosso nome na primeira oportunidade.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
Submited by
Prosas :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 3611 reads
Add comment
other contents of Odairjsilva
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamientos | Absurdos cotidianos | 6 | 3.154 | 10/13/2024 - 13:48 | Portuguese | |
Poesia/Amor | As defesas do coração | 6 | 1.113 | 10/12/2024 - 23:13 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Entre o querer e o fugir | 6 | 1.002 | 10/11/2024 - 21:41 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Teu nome ecoa em mim | 6 | 979 | 10/08/2024 - 01:30 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Resta o vazio | 6 | 660 | 10/06/2024 - 14:17 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Consciência | 6 | 1.462 | 10/05/2024 - 00:31 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | O tédio já não é o meu amor | 6 | 652 | 10/03/2024 - 19:22 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Morena de olhar que encanta | 6 | 1.071 | 10/01/2024 - 21:03 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | A última fronteira do mundo | 6 | 1.707 | 09/29/2024 - 13:03 | Portuguese | |
Poesia/Fantasía | A Noiva da Ponte Branca | 6 | 1.015 | 09/28/2024 - 13:11 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Desejo que o tempo não desfaz | 6 | 877 | 09/24/2024 - 22:52 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | O velho, o menino e a moça | 6 | 1.638 | 09/23/2024 - 19:41 | Portuguese | |
Poesia/Fantasía | Ele que o abismo viu | 6 | 1.228 | 09/21/2024 - 03:18 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | O clamor da Terra | 6 | 1.563 | 09/19/2024 - 21:35 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Sacanagens camufladas | 6 | 942 | 09/15/2024 - 12:51 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Existência | 6 | 1.047 | 09/13/2024 - 21:35 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Fumaça | 6 | 707 | 09/09/2024 - 23:34 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Em algum ponto no universo | 6 | 1.757 | 09/08/2024 - 14:08 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Você está aqui | 6 | 760 | 09/05/2024 - 20:33 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Palavras que escorrem | 6 | 1.967 | 09/04/2024 - 19:53 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | As palavras que saem da mente | 6 | 1.518 | 09/03/2024 - 21:01 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Frankenstein | 6 | 1.601 | 09/02/2024 - 22:13 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Corinthians, Tu és o Maior | 6 | 858 | 09/01/2024 - 12:53 | Portuguese | |
Videos/Poesía | Entrevista com o Poeta Cacerense | 0 | 1.078 | 08/31/2024 - 20:52 | Portuguese | |
Poesia/Canción | A melodia do poeta | 6 | 1.336 | 08/30/2024 - 20:20 | Portuguese |
Comentarios
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!