O cantar do galo
Muitas vezes sofremos a dor de uma derrota, choramos pelos sonhos destruídos por um momento de fraqueza e ficamos decepcionados com nossas atitudes. Isso é normal quando se sabe o porquê sofremos tal desilusão. Contudo, é válido lembrar que somos vasos de barro sujeitos a queda e não podemos nos desesperar quando isso acontece em nossas vidas. Afinal, quem nunca errou? Admira-me observar como Jesus agia diante de pessoas frustradas consigo mesma. Ele agia com amor eterno mostrando que a sua missão era restaurar o ferido. Diferentemente do que costumamos fazer com nossos semelhantes e, muitas vezes, conosco mesmos.
Uma mulher apanhada em ato de adultério em uma civilização judaica com certeza era condenada a morte por apedrejamento, mas Jesus, além de não a acusar, ainda não permitiu que ninguém a acusasse mostrando-lhes que cada acusador daquela mulher também tinha pecado.
Pedro era um discípulo de Jesus que mais se gabava de ir com ele até a morte se esquecendo que era um vaso de barro sujeito a queda. Quando viu que havia negado o mestre, chorou amargamente. Será que podemos imaginar o que se passou na mente de Pedro? Muita tristeza, angústia e dor. Ao ressuscitar, Jesus manda um recado todo especial a Pedro mostrando que o havia perdoado.
Em nossa sociedade não se vê muito essa compaixão. Que se dane o próximo. Lançamos mãos dos açoites psicológicos e físicos na esperança de apagar nossas frustrações. No entanto, isso não é o certo a fazer e nem resolve absolutamente nada. Quando ouvimos o cantar do galo notamos que falhamos outra vez. Mas, é preciso levar em consideração que temos um amigo ao nosso lado disposto a nos auxiliar em nossas fraquezas e capaz de se lembrar do nosso nome na primeira oportunidade.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
Submited by
Prosas :
- Login to post comments
- 5899 reads
Add comment
other contents of Odairjsilva
| Topic | Title | Replies | Views |
Last Post |
Language | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Joy | Viva hoje | 20 | 224 | 12/30/2025 - 10:18 | Portuguese | |
| Poesia/Passion | O desejo que não posso sentir | 7 | 30 | 12/28/2025 - 12:21 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | Medo de transbordar | 7 | 200 | 12/28/2025 - 12:16 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | O que parecia amor | 7 | 312 | 12/26/2025 - 13:33 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | Pensar em você não é escolha | 7 | 80 | 12/25/2025 - 14:11 | Portuguese | |
| Poesia/Passion | A chave dos desejos | 7 | 51 | 12/25/2025 - 14:06 | Portuguese | |
| Poesia/Love | O que o coração está sentindo | 7 | 410 | 12/23/2025 - 14:47 | Portuguese | |
| Poesia/Love | Ser escravo do amor | 7 | 81 | 12/23/2025 - 14:38 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | Verdades fabricadas | 7 | 507 | 12/23/2025 - 14:30 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | O fardo de entender as coisas | 7 | 424 | 12/21/2025 - 13:40 | Portuguese | |
| Poesia/Love | Há no teu olhar | 7 | 81 | 12/21/2025 - 13:36 | Portuguese | |
| Poesia/Intervention | Casas em ruínas no centro de Cáceres | 7 | 193 | 12/21/2025 - 13:32 | Portuguese | |
| Poesia/Thoughts | Vivos no hoje que não existe | 7 | 226 | 12/18/2025 - 12:42 | Portuguese | |
| Poesia/Love | As delícias do seu amor | 7 | 150 | 12/18/2025 - 12:38 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | Ver é um ato de vontade | 7 | 297 | 12/18/2025 - 12:34 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | Digo que é o vento | 10 | 315 | 12/18/2025 - 12:30 | Portuguese | |
| Poesia/Dedicated | Ode ao Marco do Jauru | 7 | 332 | 11/01/2025 - 12:33 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | Libertação | 7 | 383 | 11/01/2025 - 12:32 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | Os inúteis | 7 | 542 | 11/01/2025 - 12:30 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | Caminhar entre pedras | 7 | 396 | 10/30/2025 - 21:50 | Portuguese | |
| Poesia/Thoughts | O fardo da vida adulta | 7 | 369 | 10/30/2025 - 21:49 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | O incômodo da poesia | 7 | 344 | 10/30/2025 - 21:47 | Portuguese | |
| Poesia/Thoughts | Nos bancos escolares | 7 | 503 | 10/29/2025 - 21:55 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | Até o limite do silêncio | 8 | 252 | 10/29/2025 - 21:54 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | No vazio | 7 | 316 | 10/29/2025 - 21:53 | Portuguese |






Comments
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!