À Máfia

Decrépitos, reumáticos, em suas 'baixas, suas metas.
Tens no peito um buraco, a indicar todas flechas.
Morféticos, alérgicos, ao não saber. Lei; 'omerta.
Em amizades o querer, aos inimigos suas brechas;

Aprendizado. Não venda menos do que consome...
"Nunca arranque a cobra de sua cova com suas próprias mãos"
Assim dizia um velho amigo, Alphonsus Gabriel Capone.
Tenha ao lado os inimigos, mesmo que sejam em vão.

Sobreviva com o perigo. Tenha cuidado, a compaixão
-Ensangüentadas e benditas; suas violentas despedidas-
Foi motivo, de muitos dos teus, terem antes seu velório.

Ociosos, camuflados, no mais; desconfiados, sob o chão,
Tens suas almas condenadas, no paraíso a própria vida.
Vão se indo os mafiosos, em um blindado não simplório.

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Martes, Noviembre 3, 2009 - 19:04

Poesia :

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RobertoDiniz

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Comentarios

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Re: À Máfia

Um ótimo poema.
Parabéns,
Uma abraço,
REF

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Re: À Máfia

"Ainda bem que se foram!"

Omerta Marne... Omerta

Bem colocado a ida... Pecado é falar das vindas

Imagen de MarneDulinski

Re: À Máfia

RobertoDinuz!

À Máfia
Ociosos, camuflados, no mais; desconfiados, sob o chão,
Tens suas almas condenadas, no paraíso a própria vida.
Vão se indo os mafiosos, em um blindado não simplório.

Ainda bem que se foram!
MarneDulinski

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Re: À Máfia

Roberto,

Gostei muito! :-)

Imagen de TiagoLuz

Re: À Máfia

Belo jogo imagético.

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