EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA

Que moléstia enceta o caminho
nesta demanda de buscas
para espantar o frio do mal
que em mim existe tertúlia de utopias.

Desembaraço dos ombros
a carga que retoca a dor no rosto
embrulhado em tempestade
com explosões de identidade louca.

Desafio a imaginação
como quem baila num palco inóspito
o último dia na metamorfose do universo
que se volta contra mim baú de pecado.

Esfarrapo o marasmo
escravo da memória por abalos de ânimo
que fazem sombra de mim próprio atiçado
ao longe que me expulsa estrada fora.

Quem sou eu nome
Inacabado na sentença da poesia
que me une água benta
aos parágrafos do inferno
embriagado de ego avarento.

Que faço eu Diabo
andante pela sinfonia do tempo
que me relê adolescência ilusória.

Engomo metáforas ordinárias
num simulacro de vergonha
que desvenda as malandrices do olhar
apregoado na equação da vida eterna.

Quão perverso sou brilho
por entre as trevas do envelhecimento
que tardo descobrir ouro.

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Viernes, Diciembre 4, 2009 - 00:11

Poesia :

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Henrique

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Comentarios

Imagen de MarneDulinski

Re: EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA

LINDO, GOSTEI!
md

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Re: EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA

Henrique 8-)

Os teus poemas são
muito intensos, fortes e bons.

A tua originalidade é digna de registo.

Muito bom!

Beijinho
da super

:-?

Imagen de gladysgimenez

Re: EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA

Henrique, um desafio para a imaginação essaequaçao. Muito boa!! bjao

Imagen de RobertoEstevesdaFonseca

Re: EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA

Lindo poema.

Um abraço,
REF

Imagen de RobertoEstevesdaFonseca

Re: EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA

Indizível equação.

Um abraço,
REF

Imagen de FlaviaAssaife

Re: EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA

Henrique,

Gostei muito na íntegra, especialmente dos versos:

"Esfarrapo o marasmo
escravo da memória por abalos de ânimo
que fazem sombra de mim próprio atiçado
ao longe que me expulsa estrada fora."

Bjs

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