Chora e deixa teu pranto irrigar o amor.

Chora,
Deixa teu pranto cair na cascata de meus ombros
Deixa tua cabeça pender como rocha na escarpa
Segura estará, mesmo com o precipício à tua volta

Chora,
Mas chora mesmo, a dor que sentes
O amor que morreu nas pétalas amarelas de tua flor
Que desabrochou há seca rocha do lugar...

Chora,
E não enchugue as lágrimas que brotarem
Cultiva a tua dor na semente do mal que te fizeram
Teu pranto irrigará o sulco de amor que sabes dar

Chora,
Não escondas o rosto belo que tens
Não deixes que fuja a vida
Não esqueças de olhar ao redor...

Chora,
O quanto choraste, o quanto sentiste,
Isso representa o quanto não devias ter apreciado
A soma da tua bem-aventurança...

E depois que o pranto cessar,
Depois que o amor voltar,
Tornas a viver pelo bem
E colhes os frutos, as flores ao teu redor,
que são muitas e que não vistes em teu desespero...

AjAraujo, o poeta humanista.

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Viernes, Diciembre 18, 2009 - 02:48

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AjAraujo

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Chora e deixa teu pranto irrigar o amor...

E depois que o pranto cessar,
Depois que o amor voltar,
Tornas a viver pelo bem
E colhes os frutos, as flores ao teu redor,
que são muitas e que não vistes em teu desespero...

.

Imagen de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Chora e deixa teu pranto irrigar o amor.

Parabéns pela bela poesia.

Um abraço,
REF

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Re: Chora e deixa teu pranto irrigar o amor.

AjAraújo,

Triste, sofrido, belo em essência, profundo em sentimento!

Parabéns!

Imagen de MarneDulinski

Re: Chora e deixa teu pranto irrigar o amor.

E depois que o pranto cessar,
Depois que o amor voltar,
Tornas a viver pelo bem
E colhes os frutos, as flores ao teu redor,
que são muitas e que não vistes em teu desespero...

LINDO POEMA, MEUS PARABÉNS,
MarneDulinski

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